quinta-feira, 3 de abril de 2008

 

A crença na imortalidade





Na verdade, os Egípcios acreditavam que, depois da morte, existoa uma outra vida, isto é, acreditavam na imortalidade da alma. Após a morte, a alma iria comparecer no tribunal de Osíris, onde seria julgada. Se a sua vida terrena o merecesse, receberia como recompensa a vida eterna. Para isso, era necessário que o corpo se conservasse incorrupto, para que a alma pudesse voltar a habitá-lo.
Os corpos dos mortos era mumificados por especialistas. Depois disso, a múmia era metida dentro de um sarcófago de madeira ( ou de ouro, nalguns casos) e colocada no túmulo, juntamente com alimentos, utensílios, estatuetas representando os servidores, etc. Nas paredes do túmulo eram pintadas cenas da vida terrena ou da vida eterna.
Os faraós e outros grandes senhores mandavam construir túmulos de uma grandiosidade impressionante, como por exemplo as pirâmides. Claro que a construção de um túmulo era dispendiosas. A maior parte da população egípcia era simplesmente sepultada na terra. A imortalidade só estava ao alcance de alguns.



A mumificação no Egípcio, fazia-se do seguinte modo : os mumificadores começavam por extrair o cérebro e as víceras (coração, pulmões, intestinos, etc), que eram limpos e metidos em vasos especiais, também colocados no túmulo; em seguida, procedia-se à desidratação do cadáver - para isso, mergulhavam-no num líquido à base de natrão, um produto desidratante natural, obtido em minas, no Alto Egipto; fazia-se depois o enchimento das cavidades do corpo com natrão, resinas perfumadas e outras substâncias como nitra e canela; o cadáver era ainda esfregado com óleos aromáticos e, finalmente, enfaixado com panos de linho e colocado dentro do sarcófago.


Etiquetas:



                                                     Colocado por delta   06:09


Um Rio e um Povo




* Arquivos *

















persian.gif
Deltacat.blogs.sapo.pt/
Fev/2007