sexta-feira, 18 de abril de 2008

 

Documento


Um texto do "Livro dos Mortos"

- Quando o defunto se apresentava no tribunal de Osíris, para ser julgado, devia pronunciar a seguinte "confissão":

"Homenagem a ti, ó grande deus. [...] Não fiz mal. Não maltratei servidores. [...] Não fiz sofrer ninguém de fome. Não fiz chorar ninguém. Não cometi nenhum assassínio. Não roubei as ofertas dos templos. Não roubei os presentes dos deuses. Não falsifiquei os pesos da balança. Não ocupei os campos. Não tirei leite da boca das crianças. Não fiz nenhum desvio no canal de rega. [...] Sou puro, sou puro, sou puro..."

Livro dos Mortos, II


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quinta-feira, 3 de abril de 2008

 

A crença na imortalidade





Na verdade, os Egípcios acreditavam que, depois da morte, existoa uma outra vida, isto é, acreditavam na imortalidade da alma. Após a morte, a alma iria comparecer no tribunal de Osíris, onde seria julgada. Se a sua vida terrena o merecesse, receberia como recompensa a vida eterna. Para isso, era necessário que o corpo se conservasse incorrupto, para que a alma pudesse voltar a habitá-lo.
Os corpos dos mortos era mumificados por especialistas. Depois disso, a múmia era metida dentro de um sarcófago de madeira ( ou de ouro, nalguns casos) e colocada no túmulo, juntamente com alimentos, utensílios, estatuetas representando os servidores, etc. Nas paredes do túmulo eram pintadas cenas da vida terrena ou da vida eterna.
Os faraós e outros grandes senhores mandavam construir túmulos de uma grandiosidade impressionante, como por exemplo as pirâmides. Claro que a construção de um túmulo era dispendiosas. A maior parte da população egípcia era simplesmente sepultada na terra. A imortalidade só estava ao alcance de alguns.



A mumificação no Egípcio, fazia-se do seguinte modo : os mumificadores começavam por extrair o cérebro e as víceras (coração, pulmões, intestinos, etc), que eram limpos e metidos em vasos especiais, também colocados no túmulo; em seguida, procedia-se à desidratação do cadáver - para isso, mergulhavam-no num líquido à base de natrão, um produto desidratante natural, obtido em minas, no Alto Egipto; fazia-se depois o enchimento das cavidades do corpo com natrão, resinas perfumadas e outras substâncias como nitra e canela; o cadáver era ainda esfregado com óleos aromáticos e, finalmente, enfaixado com panos de linho e colocado dentro do sarcófago.


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Fev/2007